Workshop Viagem a Lisboa
5 Julho, 2011
“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.” Fernando Pessoa
As melhores recordações de uma viagem ficam gravadas na nossa memória e jamais serão esquecidas! Os momentos mais marcantes e irrepetíveis irão acompanhar-nos até ao último raio de luz que iremos ver. No entanto, a fotografia pode ajudar a perpetuar essas memórias, sensações e emoções, ao ponto de as podermos de alguma forma partilhar com terceiros.
Paulo Carlos em ação: A foto e a partilha.
Para que essa partilha seja feita com sucesso têm de ser gerados 2 tipos de emoções: o fotógrafo tem de ter orgulho no seu trabalho e quem vê as imagens tem de ficar apaixonado e emocionado com o que está a ver. E qual o segredo para que um fotógrafo consiga atingir este objetivo? É difícil conseguir fazer com que alguém se emocione ao ver as nossas imagens, mas, uma dica importante e que tentamos sempre transmitir nos nossos workshops é a seguinte: independentemente do tema, fotografem sempre de forma apaixonada!
Fernando Matias em ação: Perseguindo o seu motivo com paixão.
Um aspeto igualmente importante é a abordagem e a interação com os transeuntes que se cruzam no caminho de um fotógrafo. Sorrir, sorrir sempre e não ter medo nem receio de comunicar. Atrevo-me a dizer que é quase garantido que do outro lado estará alguém, não só recetivo a deixar-se fotografar, como igualmente pronto a devolver um sorriso.
Natércia Segurado e Carla Guerra em ação: Fazendo novas amigas!
Estas duas ideias foram muito bem assimiladas por todos os que privaram com a equipa fotonature no workshop do passado fim-de-semana. A esta jornada fotográfica não podiam faltar alguns dos ícones da nossa capital, como o Mosteiro dos Jerónimos, a Torre de Belém ou o Padrão dos Descobrimentos, mas na verdade, são nas situações de rua que existe realmente emoção à flor da pele.
Marta Feliciano em ação: Fotografando um dos ícones de Lisboa.
O solicitar um retrato, o fotografar um pescador que tinha acabado de apanhar uma enorme Corvina – bem, enorme para o pescador – ou a interação com quem simplesmente se cruzava no nosso caminho! Estes sim são os momentos que geram adrenalina e na qual os nossos participantes colocaram em prática o nosso maior conselho: fotografem de forma apaixonada e sorriam, sorriam sempre!
O grupo em ação: Alegria, partilha, emoção! E grandes fotos!
A próxima aventura segue também pela cidade de Lisboa, num workshop de fotografia noturna já no próximo dia 16 de Julho. As inscrições já estão fechadas, mas acompanhe connosco o prometido relato que está para vir!
Texto de Nuno Luís; Fotos de Luís Afonso